Recentemente, houve duas mudanças importantes no Facebook. A primeira foi a que a turma de Zuckerberg deu uma “faxinada” na base de usuários da rede e varreu perfis fakes e/ou inativos de lá. Ponto para o Facebook que beneficia usuários e marcas, deixando a rede mais qualificada. Porém, o que parecia um gesto de grandiosidade por parte do Facebook não parece tão agradável assim para as empresa quando a notícia seguinte (que não foi tanto divulgada assim) é que, agora, o alcance orgânico das fan pages caiu para irrisórios 1% das bases de fãs. Ou seja, a cada 100 fãs, apenas um verá as atualizações das páginas. E esse 1 terá que ser dos mais engajados. Caso contrário, ele nem saberá que sua marca continua ativa na rede.

Mas o que isso muda?

Bom, teoricamente tudo. Se antes existia um grande esforço por parte da produção de conteúdo (texto, imagens e vídeos) para manter sua marca visível, agora a coisa toda se resume ao investimento em mídia. “Yes, my friend” (já diria o “internacional” Ed Mota) é preciso olhar com mais carinho para o seu time de mídia ao pensar em Facebook. Obviamente sempre haverá espaço para conteúdos relevantes, mas estes precisarão vir agregados de uma boa estratégia de mídia. Do contrário, você terá muito esforço para pouco ou praticamente nenhum retorno.

Não quero aqui dizer que haverá demissões em massa de duplas de criação para a contratação de mídias, mas sim que esses dois núcleos terão que conversar como nunca. Até porque, em outras redes tudo continua igual. Portanto, ainda há espaço para uma série de bons conteúdos para uma campanha. Menos no Facebook.