mídias sociais 2014

Com a chegada dos últimos dias do ano, mais um ciclo se fecha e outro já bate à porta. É hora então de olhar para trás, ver o que bombou, o que ficou pelo caminho e, mais importante, o que vem por aí.

Assim, selecionamos alguns tópicos com o que acreditamos serem as principais tendências para mídias sociais em 2014.

Mobile

Assim como em 2013, o mobile está cotadíssimo para 2014. Com o aumento de seu uso (principalmente pelo público jovem), a ideia é que a publicidade na plataforma aumente significativamente (há quem aposte em mais de 50% de budget no Facebook Mobile).

Comunicação sensorial/intuitiva

O que começou com o Windows Phone, passando pelo Windows 8 e chegando até mesmo em games como FIFA 14, Assassin’s Creed IV – Black Flag etc., promete dominar as aplicações em 2014. Estamos falando de uma comunicação mais sensorial e mais direta. Afinal, temos cada vez menos tempo e fazer o link entre uma imagem e seu conteúdo precisa ser uma experiência ainda mais intuitiva, rápida e de fácil entendimento.

Transportando esse conceito para as redes sociais, é possível ver uma tendência na qual a comunicação começa e termina na imagem, ou seja, a informação primordial precisa estar na imagem de divulgação, deixando os textos de posts para informações complementares ou adicionais.

LinkedIn

A rede queridinha dos executivos e de quem está ingressando no mercado de trabalho ganha cada vez mais adeptos e promete continuar crescendo em 2014. Apostando no Brasil como mercado potencial, o LinkedIn já tem até escritório em São Paulo para potencializar seus produtos corporativos. A tendência é que, em 2014, mais pessoas e marcas invistam na rede.

Instagram

Os jovens curtiram, os pais estão começando a curtir e, agora, cada vez mais marcas estão entrando na rede. Focada em uma comunicação mais sensorial, as marcas apostam nas imagens e frescor da rede para ganhar brand awareness entre o público-alvo.

Envelhecimento do Facebook

O fenômeno que começou nos Estados Unidos certamente trará reflexos em terras tupiniquins: a mudança na pirâmide etária do Facebook. Com a popularização da rede e consequente entrada do público mais velho, a tendência é que os jovens (sempre ávidos por novidades e “liberdade”) migrem do Facebook para redes mais “privadas” como o Whatsapp e outras apostas como Tumblr (que nem é tão novo assim), Instagram etc.

Menos “memes”, mais informação

Com tanta informação circulando, é de se esperar que a audiência esteja cada vez mais seletiva. Logo, memes, bichinhos e outras distrações darão lugar para uma quantidade menor de postagem que, em contrapartida, terá conteúdo mais relevante. Prova disso e a recente alteração no Edgerank do Facebook que trata justamente disso. Portanto, foco na qualidade e menos na quantidade.

Monitoramento

Com o boom das mídias, agências, profissionais e, consequentemente, produção de conteúdo, a análise e inteligência de tudo o que é produzido será preponderante para se sobressair em meio a tanta informação. Saber com quem, como, quando, onde e por que se dá a comunicação será fundamental para o sucesso das ações.

Além disso, a análise de tendências, interesses e o que a concorrência está fazendo, serão essenciais para o alcance das metas.

Mobilização por causas

As manifestações de junho deste ano não devem ficar na história como um fenômeno isolado de utilização das redes sociais para mobilizar multidões. Especialmente considerando que 2014 será marcado por acontecimentos que despertam paixões, como Copa do Mundo e Eleições, é possível que vejamos novos casos de manifestações e protestos que começam nas redes sociais e acontecem nas ruas. Talvez não com o mesmo impacto ou magnitude que ocorreram este ano, mas certamente com o mesmo potencial de mobilização.

Atendimento online/SAC

Uma das grandes características e vantagens das redes sociais é a possibilidade da interação entre marcas e clientes, comunicação muitos para muitos etc. Com esse conceito cada vez mais difundido e utilizado, as marcas devem dar atenção especial a este viés das redes sociais e preparar os profissionais que ficarão encarregados desta tarefa com informações ainda mais relevantes para que este trabalho seja bem feito. Seja segmentando o atendimento, seja criando uma estrutura para atender essa demanda.

E-mail marketing e newsletters

Já o deram como morto, porém, cada vez mais, esse canal mostra que ainda está vivo e influente nas estratégias de marketing das empresas. Diferentemente do passado, quando era considerado um veículo de massa, hoje o e-mail é uma poderosa ferramenta de marketing direto – especialmente para B2B e vendas. A chave para o sucesso é conhecer o comportamento do público-alvo e segmentar o conteúdo a partir de seus hábitos e anseios de consumo. A era do SPAM está com os dias contados.

Big Data

Numa era em que comportamentos e tendências pautam as estratégias de marketing, uma tecnologia capaz de lidar com dados digitais em volume, variedade e velocidade inéditos até hoje tem tudo para se tornar a melhor aliada dos estrategistas de marca. A grande vantagem do Big Data é a capacidade de lidar também com dados não estruturados – aqueles que não são possíveis de levantar em pesquisas, por exemplo – e transformá-los em dados analíticos para apoiar a tomada de decisão.