Geralmente mais bartos, acessíveis a qualquer hora e lugar, facilidade de pagamento etc. De acordo com a 32a edição do relatório WebShoppers, produzido pela E- bit/Buscapé e divulgado recentemente, o varejo online demostrou desempenho satisfatório durante o primeiro semestre de 2015, atingindo faturamento de R$ 18,6 bilhões, crescimento nominal de 16% em relação ao mesmo período no ano passado. Ao todo, foram registrados 49,4 milhões de pedidos, um crescimento de 2,5%. Até o final deste ano, a estimativa é que sejam alcançadas 108 milhões de encomendas e uma receita de R$ 41,2 bilhões. A explicação para não ter sofrido tanto os efeitos da crise como o varejo físico, que, segundo o IBGE, teve um crescimento de apenas 4,2% nos primeiros seis meses, certamente está no impulso que um período de dinheiro mais curto e de inflação em alta pode trazer para o e-commerce.
Na pesquisa, destaque também para o contínuo avanço do mobile commerce, que segundo o estudo teve participação de 10,1% nas compras realizadas pela Internet. A metade dos usuários que possuem smartphones ou tablets disse ter feito ao menos uma compra com estes equipamentos nos primeiros seis meses do ano. E mais: cerca de 37% dos acessos aos maiores sites de e-commerce já são originados por dispositivos móveis e 38% dos entrevistados declararam que os utilizaram para comparar preços enquanto estavam dentro de uma loja, sendo que 14% efetuaram a compra no local.
Em relação à frequência de acesso, 72% disseram utilizar o celular várias vezes ao dia para navegar na Internet contra 64% dos que usam computador ou notebook. Outro indicativo: a categoria telefonia/celulares ocupa a terceira posição entre as categorias com maior volume de pedidos no e-commerce e teve um aumento de 54% nas vendas no primeiro semestre.
A pesquisa revelou outros dados interessantes sobre o comportamento dos consumidores ao utilizar o celular enquanto estão visitando lojas físicas: 40% usam para tirar fotos de produtos (provavelmente para comprar online depois), 44% para comparar e 34% para buscar informações sobre produtos, 16% para procurar informações sobre lojas, 21% para usar ferramentas de geolocalização, 9% para comprar e 8% para efetuar pagamentos.
Quem tiver perseverança e senso de oportunidade poderá encontrar no e-commerce um caminho para atravessar a tempestade. Mas não esqueça de incluir o mobile entre os equipamentos indispensáveis para uma jornada de sucesso. Com o celular no bolso o tempo todo, o consumidor vai encontrar somente suas lojas preferidas que tiverem sites responsivos e estiverem prontas para atender seus pedidos. Já as que ignorarem o ‘homo mobilis’ poderão navegar sem bússola e naufragar antes mesmo de zarpar.
Comentários