“Faz o que tu queres. Há de ser tudo da Lei”. Esta semana, li um artigo interessante mostrando algumas dicas de etiqueta baseadas neste novo momento corporativo que vivemos. Ao ler tudo o que NÃO se deve fazer, fiquei curioso em elencar o que SIM, já podemos fazer nesse ambiente. Após uma divertida e produtiva troca de ideias, chegamos a algumas conclusões.
São elas:
Se o perfil for seu, “poste” o que quiser, mas com moderação
Como todo ser humano, você tem seu gosto, suas predileções, encantos e desencantos amorosos e tudo o que permeia uma vida comum. Portanto, no canal adequado, comente a novela, xingue aquele jogador perna de pau, compartilhe frases bonitas e motivacionais e mostre para os amigos como seu fim de semana é divertido.
Aproveite a variedade das atuais redes sociais para deixar bem claro quem é você pessoalmente e profissionalmente. Portanto, abuse do LinkedIn para falar de trabalho, oportunidades de emprego, carreira e deixe seu gato, seu almoço e seu vídeo game para o perfil do Facebook, Twitter e Instagram.
Nossa ressalva, porém, é que se evite postagens exageradamente polêmicas em sua timeline (religião, política etc.). Para estes casos, crie grupos, filtros e listas nas redes sociais para comentar assuntos mais espinhosos ou aquele vídeo que você sabe que só seus amigos irão entender e curtir.
Bermuda e roupas mais informais para fugir do calor
Muitas agências, principalmente as situadas em estados tradicionalmente quentes como Rio de Janeiro, Bahia etc., já permitem este tipo de vestimenta desde que não extrapole um mínimo de etiqueta (ainda não dá pra trabalhar com aquele short do clube do coração) e que a agência ou o colaborador não receba nenhum cliente no dia.
“Quem tem chefe é índio”
Esqueça aqueles líderes tradicionais que se sentavam em uma sala reservada e só eram vistos na hora de um feedback negativo ou naquele almoço blasé em datas comemorativas. As lideranças modernas cresceram (e conviveram) com esse “exemplo” a não ser seguido e certamente encorajam uma relação mais próxima de toda a equipe. Não se furte em chamar seu gestor para um almoço, café ou chope para trocar ideias sobre os mais variados assuntos (até sobre trabalho).
Além disso, ele sabe que “uma andorinha só não faz verão” e, por mais que seja um excepcional especialista na área em que atua, precisa de todos da equipe para que a engrenagem funcione. Antes que você me pergunte, sim, pode adicionar seu “chefe” no Facebook, segui-lo no Twitter, mas desde que você respeite algumas dicas que demos no primeiro item.
Smartphones
Eles são uma realidade e, por mais que algumas empresas e lideranças torçam o nariz para seu uso no ambiente corporativo, é um caminho sem volta. Ainda mais nas mãos de gerações mais novas, que são ultra conectadas e tem uma comunicação multi canais.
Bom senso, acima de tudo
Como tudo ainda é relativamente novo e o momento é de transição, não custa lembrar que, acima de tudo, é preciso ter bom senso. A maioria dos itens supracitados são facilmente vistos em ambientes mais vanguardistas como agências ou pequenas empresas. Porém, é preciso respeitar a cultura organizacional de cada empresa e a imagem que a mesma busca passar para clientes, acionistas, colaboradores e sociedade.
Na dúvida, recorra sempre ao bom senso.
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