Muitas empresas – inclusive multinacionais como Cisco, IBM e Ernest & Young – já adotaram o home office como modelo de trabalho. Mais importante do que “onde trabalha” é “quanto produz” cada profissional. A revista Superinteressante projetou alguns benefícios que cidades e pessoas poderiam obter se todos trabalhassem em casa.
São eles:
Imóveis mais baratos
Os grandes centros empresariais, onde estão os escritórios, virariam condomínios residenciais. Além disso, os trabalhadores não precisariam mais morar nas áreas urbanas. Aumentaria a oferta de imóveis e o preço cairia até 60% – o valor do metro quadrado no Centro do Rio de Janeiro despencaria de R$ 6 mil para R$ 2,4 mil, por exemplo.
PIB maior
De acordo com estudo realizado pelo Ibope a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 32% dos moradores de cidades com mais de 100 mil habitantes gastam mais de uma hora por dia para chegar ao trabalho. Em casa, essas pessoas poderiam produzir mais. A economia brasileira ganharia, por ano, cerca de R$ 183 bilhões, o equivalente a 4,9% do PIB no ano passado. Com mais dinheiro circulando, surgiriam novos nichos de mercado.
Ar mais limpo
Menos pessoas nas ruas usariam menos veículos, consumindo menos combustível e poluindo menos. Com o movimento parecido com o dos fins de semana, o índice de monóxido de carbono em São Paulo cairia de 1,9 ppm (parte por milhão) para 1,2 ppm – menos 37%. Os casos de doenças cardiovasculares e respiratórias tenderiam a cair nessa proporção.
Fim das megalópoles
Sem tanta gente precisando se deslocar para longe, as cidades não precisariam ser tão grandes. Os bairros seriam mais autossuficientes e as empresas de transporte reduziriam suas frotas. Só de ônibus, 16 mil deixariam de circular no Rio e em São Paulo. O movimento de segunda a sábado seria como o de domingos e feriados. Tarifas aumentariam para compensar a queda na demanda, mas o conforto também.
Nova vida social
Sem o ambiente das empresas para trocar ideias e conhecer mais pessoas – mesmo que essa não seja a preocupação inicial, cerca de 15% dos casais se formaram no trabalho -, aumentaria a procura por modalidades de cursos livres, por exemplo. No Senac SP, o número de inscrições aumenta ano a ano. Em 2009 e 2010, foram 169.424 e 179.177 respectivamente. Até outubro de 2011, já haviam sido contabilizadas 189.857.
Ou seja, hoje, com tantos recursos à disposição, o “lugar ideal” para trabalhar pode funcionar no aconchego do lar ou em locais públicos. Uma pesquisa da consultoria SonicWALL descobriu que 76% dos empregados e 61% dos chefes acreditam que a produtividade em casa é maior do que no escritório. Nós, os Ligados, podemos atestar que a expectativa deles é real.
Nossa equipe atua 100% em home office e o modelo só tem contribuído para nosso trabalho. Ninguém casou com o vizinho, ainda, mas todos estamos muito satisfeitos em poder manter nossas atividades profissionais no ambiente onde nos sentimos mais confortáveis. Você devia experimentar!
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