Terceira Guerra Mundial? Uma invasão alienígena? Apocalipse zumbi? É claro que nada disso acontecerá caso se confirme a implantação do botão de Dislike (que negativaria publicações) no Facebook. Porém, a comparação com grandes tragédias se dá pelo fato do quão marcas e pessoas vivem preocupadas com quantos likes suas publicações terão. Imagine quando todo esse ego se deparar com um dedão virado para baixo em uma alusão ao dislike?

Aqui na táLIGADO iniciamos um debate para tentar desenhar possíveis cenários futuros e já preparamos estratégias para o Dia do Apocalipse caso o recurso seja mesmo implantado.

Chegamos a alguns caminhos e gostaríamos de compartilhar com vocês:

1)      O primeiro e mais inexorável de todos é que as marcas passarão a focar ainda mais na qualidade de suas postagens. Afinal, ninguém vai querer arriscar postar qualquer coisa e ganhar uma enxurrada de descurtidas. Portanto, provavelmente veremos ainda menos postagens na rede (já falamos sobre a relação qualidade x quantidade no Facebook).

2)      Outra consequência será o aumento do engajamento, pois, para negativar um conteúdo provavelmente o usuário preferirá ler um pedaço do que foi postado para aí sim fazer um juízo de valor. Pelo modelo atual de apenas curtir o que gosta é muito fácil e simples ignorar algo que não lhe chame a atenção ou não desperte o interesse.

3)      Feedback preciso. Tudo bem que descobrir através de uma rede social que seu produto ou marca estão com os dias contados não é bacana. Porém, antes tarde do que nunca. E nada melhor do que a opinião de quem segue você ou seu produto para lhe dizer isso de forma franca e construtiva.

dislike

O que precisa ser levado em conta é que nem tudo serão flores. As redes sociais estão cheias de trolls, haters e pessoas que simplesmente preferem criticar algo a tentar colaborar para a melhoria. Portanto, não será um dislike que jogará tudo por terra. É preciso ficar atento aos sinais. Apesar dos negativistas, as redes estão cheias de pessoas dispostas a colaborar com feedbacks, ideias e comentários construtivos. Mais do que nunca faça valer a real função das redes sociais que é o diálogo. Escute, analise e, só depois, proponha algo de valor para sua audiência. Aposto que os likes virão e você nem se importará com possíveis e poucos dislikes.

No YouTube já é assim e a Terra continua a girar.