Desde que as redes sociais surgiram, empresas e agências têm uma verdadeira fixação por número de fãs, likes, comentários, taxa de engajamento etc. Obviamente que isso é um termômetro, mas será que esses números conseguem se traduzir em resultados relevantes para uma marca? Se você for um “digital influencer”, talvez ter uma base grande de fãs lhe ajude a conseguir um contrato, mas para a grande maioria das marcas que habitam as redes sociais, isso é apenas um indicador. E nem é dos mais importantes.
Recentemente, o Twitter viu suas ações caírem na bolsa de valores por conta da diminuição de sua base de usuários. Mas se confrontarmos com dados como crescimento de receita de 24% e aumento de 11% no número de usuários ativos diariamente, podemos ter outro olhar sobre a diminuição da base de usuários.
O Twitter vem fazendo um esforço contínuo de tornar-se mais saudável para seus usuários. Ações como exclusão de contas fakes e robôs, revisão de parcerias e recursos como Moments e cobertura de eventos têm tornado a timeline mais interessante para quem acessa. Para as marcas, vale mais uma base ativa, que clica em seus links, compartilham seus conteúdos e interagem com seu perfil, do que uma base de fakes que praticamente não entregam nenhum resultado.
Para se ter uma ideia, 10 seguidores ativos reverberam enormemente mais uma marca do que 100 seguidores fakes ou que não tenha nada ou pouca coisa a ver com seu negócio. Vamos a um exemplo prático: para uma marca de saúde, não é muito mais interessante ter alguns médicos ou profissionais de saúde interagindo e endossando seu conteúdo, do que ter uma base de mil pessoas, mas que essas não interagem, não compartilham e não dialogam com sua marca? Para cada retweet dado, sua marca vai aparecerá para praticamente toda a base daquela pessoa (esse número varia um pouco por conta do algorítimo do Twitter, mas podemos usar isso como um exemplo simplório).
Tomando o Facebook como exemplo de engajamento. Os vídeos são hoje os formatos de conteúdo que mais agradam ao algorítimo da rede. Isso se dá porque, ao assistir um vídeo, você simplesmente para naquele conteúdo e evita que, durante o tempo que rolar aquele vídeo, você saia da rede. Afinal, quanto mais tempo você passar na rede, melhor para o Facebook.
Diante disso eu lhe pergunto: adianta você oferecer um vídeo para uma base que não terá interesse nele? Não é melhor criar uma base sólida, mas que consumirá suas publicações? Com certeza, sim.
No próximo post, explicaremos como criamos bases de fãs sólidas para nossos clientes com base em content marketing e uma campanha de mídia focada no target das marcas que trabalhamos.
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