A produção de conteúdo é o ponto chave para criar e manter um relacionamento duradouro com o seu cliente. Mas produzir algo que o seu cliente não tenha interesse ou que não esteja relevante para o público, não é muito eficaz. Por isso é tão importante entender o que seu cliente está procurando e como ele quer consumir o material que seu escritório produz.
Produzir conteúdo pode ser um processo bem trabalhoso, mas existe um passo a passo para que ele seja otimizado e focado. Por isso, vamos te mostrar a seguir um método simples, usado aqui na agência, que exige um pouco de tempo e dedicação, mas que dará direcionamento para a produção de conteúdo do escritório.
Confira agora os 4 passos para produzir conteúdos que seu cliente quer ver/ler:
Passo 1: Características
Nesse primeiro passo você precisa saber quem é o público que deseja atingir. Quem é seu cliente ideal? Qual é o perfil do cliente que mais te contrata? É isso que você precisa ter em mente e refletir nesse primeiro momento.
Procure entender quais são suas características comportamentais e de que forma ele busca por informação. Partindo disso, pense de que maneira você pode oferecer suas informações.
Mas como descobrir as características do cliente ideal?
Para isso entramos no segundo passo.
Passo 2: Cliente
Para você descobrir quais são essas características, é preciso fazer uma análise do histórico de cliente do escritório.
Observe o seu histórico de clientes antigos e sua cartela de clientes atual. Escolha 3 pessoas que representem seu cliente ideal, e veja quais são seus comportamentos, hábitos, atitudes.
Passo 3: Curadoria
Será nesse terceiro passo que você encontrará as respostas. A curadoria exige muita atenção e cuidado.
Nesse momento, a pergunta que você precisa responder aqui é: O que tem gerado interesse nessas pessoas?
Para isso, visite os perfis de redes sociais dos 3 clientes escolhidos. Veja quais canais esses clientes acessam, analise como eles interagem nas redes e com quais perfis, do mesmo segmento que o seu, seus clientes estão interagindo.
Fique atento em buscar quais são as interseções de interesses desses 3 clientes escolhidos por você. Essas interseções, possivelmente, serão as características que você está buscando. Por exemplo, todos os três tem o hábito de buscar informações em sites de notícias, uma característica comportamental em comum.
Além disso, é importante observar os pontos em comum entre seu conteúdo e os que seus clientes estão consumindo. Observe o que também pode ser produzido pelo seu escritório e faça uma lista com essas referências.
Passo 4: Categorias
Após ter selecionado os conteúdos, na etapa anterior de curadoria, nesse quarto passo você irá dividi-los em temas. Essa divisão deve levar em consideração as características dos clientes e o segmento do escritório. Além dos formatos, a linguagem, o canal, o conteúdo ou informação.
Exemplo prático:
Você é um advogado que atua na área de direito trabalhista, e na etapa de curadoria, percebeu que seus clientes tem buscado informações sobre mudanças nos aspectos trabalhistas, como carga horária, salários, entre outros. Nessa etapa você irá separar em categorias, assim pode produzir um conteúdo focado no que ele busca, como por exemplo, 5 dicas para o trabalhador sobre férias, ou ainda, as principais mudanças sobre carga horária.
Definindo essas categorias, o escritório cria a sua linha editorial, ou seja, a organização dos temas que o escritório coloca em pauta e de que forma o conteúdo será abordado.
A abordagem deve conectar o conteúdo ao cliente. Um mesmo tema pode ser abordado em diversas perspectivas, e o escritório precisa analisar qual a abordagem que conecte melhor o tema ao cliente. Assim, os interesses desses clientes darão o direcionamento da linha editorial.
Os formatos também devem ser analisados sob perspectiva dos clientes e suas características. É normal que os advogados tenham maior facilidade em produzir um conteúdo textual, um artigo ou e-book. Porém, ao analisar os clientes você verá qual é o formato que mais engaja o seu público, que chama mais a atenção dele. Pode ser que esse formato de texto, que é mais confortável para o advogado, para os clientes seja melhor em formato de vídeo.
Lembre-se, o formato irá de acordo com o interesse do cliente ideal que você analisou anteriormente.
Esses 4 passos exigem tempo, mas ajuda, principalmente, advogados e escritórios de advocacia que estão começando a transformar suas ideias em produção efetiva, mantendo o trabalho de marketing jurídico ativo com frequência, consistência e constância.
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